Desde ano passado, a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) vem tentando reverter à redução do número de voos do aeroporto Maestro Wilson Dias da Fonseca, bem como os altos valores das passagens. Esta semana, a entidade recebeu o comunicado da Secretaria de Turismo do Pará afirmando que o governo está implantando o Programa Voe Pará visando preservar à malha aérea regional, nacional e internacional do Estado do Pará.
Segundo a Setur, o setor aéreo acumulou perdas de 13 bilhões, entre 2011 e 2015, o que levou as empresas a terem a primeira retração de mercado nos últimos 13 anos, sendo obrigadas a executar ajustes em suas operações. Para minimizar o impacto nas cidades paraenses, o Governo do Estado do Pará, através da Setur, Sedeme e empresariado da aviação aérea regional (MAP, Piquiatuba, Two Flex e Pema) iniciou a implantação do Programa Voe Pará, que pretende manter as linhas existentes e criar 13 novas linhas aéreas para o interior, algumas para as cidades que já possuem voo, como é o caso de Marabá, e outras para as cidades que não dispõem deste tipo de transporte, como é o caso de Soure e Breves, no Marajó. Além desses, o projeto beneficiará os municípios de Santarém, Almerim, Altamira, Belém, Gurupá, Itaituba, Monte Dourado, Novo Progresso, Paragominas, Porto Trombetas, Porto de Moz, Redenção, Tucurui, e Ourilândia do Norte, melhorando a acessibilidade e também o transporte de cargas.
A ACES encaminhou documento a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Ministério de Aviação Civil da Presidência da República e para empresas de linhas aéreas pedindo o aumento da frequência de voos com destino ao aeroporto de Santarém, uma vez que há uma demanda crescente, principalmente no setor turístico da cidade.