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Mostra Cultural: CME da Aces concede honraria a três ícones culturais

25 de junho de 2019 às 16:08

Diretoria do CME da Aces, presidente daAces, Roberto Branco e secretário de Turismo, Diego Pinho com os homenageados da Mostra Cultural

A cerimônia de entrega da Medalha Mérito Cultural “Maestro Wilson Dias da Fonseca” aos ícones culturais: Eduardo Dias (cantor e compositor), Família Camargo (artesãos) e Filarmônica Municipal de Santarém “Professor José Agostinho”, ocorreu na noite de sexta-feira (21/06), no Centro de Artesanato Cristo Rei.

O evento realizado pelo Conselho da Mulher da Empresária, em parceria com a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, tendo como objetivo lembrar, enaltecer e incentivar os profissionais que fazem a cultura de Santarém ser tão única e expressiva no Pará.

Rosemary Fonseca (presidente do CME da Aces), Adson Wender (Diretor da Filarmônica) e Betânia Conrado (vice-presidente do CME)

Filarmônica Municipal Professor José Agostinho – agraciada com a Medalha Mérito Cultural “Wilson Dias da Fonseca” – Fundada 1963, com o apoio do prefeito municipal Everaldo Martins, os irmãos Wilson e Wilde Fonseca, além dos sargentos do Tiro de Guerra 190, João de Deus Damasceno e Raimundo Bittencourt, na época foi chamada de Banda de Música “Professor José Agostinho”.

Sob a coordenação do musicista Sebastião Nogueira Sirotheau, por um longo período a Banda se manteve graças ao idealismo de seus componentes. Em 1990, a banda foi regulamentada pelo governo municipal. Em 12 de agosto de 1992, sob a Lei nº 14.256, a Banda passou a se chamar Filarmônica Municipal Prof. José Agostinho.

Em 2011 reativaram a Escola de Música da Filarmônica, sendo chamada de “Academia de Música da Filarmônica”, oferecendo musicalização para bebês, jovens, adultos, além de ensino de instrumentos de cordas sinfônicas, sopro e percussão.

Em 2013 iniciaram as atividades da Orquestra Filarmônica de Santarém, com músicos de corda, sopro e percussão, que desde a fundação desenvolvem concertos semestrais, recebendo inclusive maestros brasileiros e internacionais para aprimoramento e qualificação, apresentando músicas regionais, internacionais e obras de compositores eruditos.

A Filarmônica já representou Santarém no XXXI Festival Internacional de Música do Pará, em Belém, destacando sempre a versatilidade, adaptação e inovação, com a Santarém e Região com conteúdo musical de qualidade, sem deixar a desejar em nada se comparado o trabalho desenvolvido nas principais capitais do país.

Eduardo Dias – O cantor, compositor e poeta, Eduardo Dias, agraciado com a Medalha Mérito Cultural “Wilson Dias da Fonseca”, teve o primeiro publicado em 1982. Lançou seu primeiro disco em 1986, desde então já produziu 10 CD´s autorais. Como cantor participou de inúmeros festivais no país. Alguns de seus poemas são encontrados na Antologia de poetas do Pará. O seu repertório musical já foi interpretado pelos artistas Vital Lima, Banda fruta Quente, Coro Cênico da Unama, Grupo Vox Brasilis, Nazaré Pereira, Pedrinho Callado e Fafá de Belém.

Família Camargo Fona – a trajetória histórica desta família se conecta com a história de Santarém, quando no final do século XIX, o descendente de espanhóis, senhor Manuel Vitor Leão Pereira se adaptou as vivências da região e casou com a senhora Inês Alves, com quem teve cinco filhos. Os filhos foram autodidatas nas artes plásticas e ficaram conhecidos como “Os Fona”, pois trabalhavam com maestria a pintura, entre outras modalidades de arte. Raimundo Fona dedicou-se a música, José Fona, a pintura, Apolônio, a Fotografia, Santana e Conceição foram modistas, João Fona considerado exímio pintor e violonista. Edila e Pedro Camargo Fona foram concebidos no segundo matrimônio de Inês, e estes também se dedicaram as artes plásticas e artesanato.

João Fona foi o idealizador das “cuias pintadas com paisagens amazônicas”. Ensinou suas técnicas ao irmão Pedro Paulo Xavier Camargo, o Mestre Pedro Fona, como era conhecido. Este desenvolveu suas próprias técnicas e ao casar com Raimunda Maria Beatriz da Silva, conhecida como D. Dica Camargo, repassou aos 12 filhos a arte de pintar cuias, atualmente considerada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará.

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