A Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) através de seus diretores Carlos Ribeiro e Darenice Coimbra participou, ontem (16), no auditório do Banco da Amazônia, da reunião do Grupo de Desenvolvimento Sustentável para o Desenvolvimento Regional de Santarém (GGI DRS) em que foram apresentadas as problemáticas e apontadas soluções para os gargalos do setor imobiliário no município. Além desta demanda, ainda ocorreu à apresentação da cadeia produtiva de Hortifrutigranjeiro, Turismo e avicultura.
Atualmente, Santarém 123,10 mil domicílios, 4.414 construções em andamento, Déficit habitacional de 21,6 mil domicílios (em 2012), desse total, aproximadamente 90 mil imóveis sem registros, o que trava a celeridade dos negócios imobiliários, provoca o aumento no preço dos imóveis e trava a economia. Foi solicitado que haja um interesse maior para Regularização Fundiária, inclusive com incentivos fiscais e divulgação a população; criação de uma Comissão Técnica para Análise e Estudo Específicos, está demanda já foi atendida através do decreto 119/2014. Ainda foi solicitado que a Secretaria de Meio Ambiente (SEMMA) negocie com o governo estadual a permissão para licenciar área de até 50 hectares indistintamente. O secretário da Semma Podalyro Neto afirmou que está permissão é constitucional, o município só pode licenciar até 2hectares, porém tem feito até 50 hac devido uma negociação com a Semma estadual.
O município tem 262 de empresas imobiliárias, sendo 231 do ramo de construção civil; 4.414 construções em andamento. Em 2012, o setor injetou R$ 86,5 milhões na economia de Santarém e gerou 2.410 empregos diretos gerados, em 2013. Os números apontam que é necessário resolver esses entraves para que o setor dei um maior impulso a economia de Santarém.
A cadeia produtiva de Hortifrutigranjeiro apresentou a proposta de definir os polos de produção, fomentar a produção local, formalizar convênios e parcerias (linhas de crédito, capacitação e incentivos) com diferentes órgãos, capacitação de assistência técnica, elaborar um estudo de mercado e mapeamento de mercado e trabalhar na demanda da regularização fundiária. O setor de avicultura apresentou que são necessários: Ampliar a produção, fomentar a capacitação e investimentos, facilitar o acesso aos insumos, que atualmente enfrenta muitas dificuldades, aumentar o número de abatedouro, acompanhamento técnico contínuo e licenciamento ambiental. O município precisa de59 galpões para abatimento de 300.00 aves cada, 100 novos criadores, assim como novos asilos.
Outro assunto abordado na reunião foi o setor turístico do município que precisa ser fortalecido, capacitado e ampliado. Para se ter ideia, o aeroporto Maestro Wilson Fonseca é o 2º aeroporto mais movimentado do Pará e, Região Norte e, o 5º maior da região Norte. Para dar um maior impulso está sendo proposto uma Lei Municipal para formalizar o setor, um Plano estratégico de Desenvolvimento Turístico, Publicações que divulgue o setor na região e em outros territórios, além do envolvimento contínuo com as unidades de Conservação dos municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos.
Em junho (26), o GGI fará uma nova reunião para dar prosseguimento nas ações e buscar novas alternativas para o setor econômico do município.