Três mulheres paraenses foram premiadas no dia 17, em Belém (PA), como vencedoras da etapa estadual do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. A premiação é realizada nacionalmente desde 2004, como forma de reconhecer a trajetória de vida das mulheres e suas histórias de luta e conquistas, com base em critérios de excelência na gestão, da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). As vencedoras, todas do interior do estado, receberam troféu, certificado e o direito de participação em uma capacitação do Sebrae e de uso do selo de vencedora.
Na categoria Pequenos Negócios a vencedora foi a empresária Jocélia Montelo, de Redenção, município do sudoeste do estado. Determinada a transformar o ofício de cabeleireira em principal fonte de renda, a empreendedora busca sempre aprimorar seus conhecimentos e trazer as mais diversas novidades do mercado para seu salão de beleza. Além de se destacar pela qualidade do serviço, a empresária se dedica ao trabalho voluntário, ajudando na doação de cabelos às vítimas de escalpelamento.
“Estou muito feliz porque esse prêmio é o reconhecimento do meu trabalho. São quinze anos de muito trabalho e muita dedicação na minha área. Ser reconhecida pelo que eu faço não tem preço que alcance essa conquista”, disse a empresária.
Amanda Franzoni, do município de Itaituba, também no sudoeste paraense, venceu na categoria Microempreendedora Individual. A empresária decidiu transformar o hobby de produzir bijuterias, que mantém desde os 13 anos de idade, em negócio. Desde então, usa seu talento criativo para fazer peças únicas e promover seu produto com grande sucesso nas redes sociais, conquistando clientes de todo o Brasil, de outros países, entre eles famosos. “É o reconhecimento de todo esforço, de todas as superações. É uma emoção que eu nunca tinha sentido na minha vida, algo que eu nunca vou esquecer”, contou.
Também é de Itaituba a vencedora na categoria Produtora Rural. Cleane Martins, que é da comunidade de Igarapé Preto, aprendeu a cultivar mandioca com os pais e buscou formas inovadoras para produzir e comercializar uma farinha de qualidade, diferenciada no sabor. Com o apoio do Sebrae, descobriu formas de agregar mais valor a seu produto, passando a produzir tapiocas, conquistando grande clientela na cidade com seus mais de 70 sabores.
Como líder comunitária, dissemina seus conhecimentos e conseguiu implantar uma agroindústria de processamento da mandioca, melhorando a renda e trazendo benefícios a outros empreendedores do município. “Eu estou com o prêmio na mão, mas a ficha ainda não caiu, porque o que se ouve falar é que, primeiro, mulheres quase não recebem destaque no mercado, e ser produtora rural quase não tem reconhecimento, mas isso é uma prova de que existem instituições no estado, como o Sebrae, que, além de premiar a mulher, valoriza o nosso trabalho.”
Leia Mais: Agência SEBRAE