Quem vai ao centro comercial de Santarém está tendo que enfrentar o problema de poluição sonora
provocada por caixas de som amplificadas. A fim de atrair clientes, donos de estabelecimentos acabam fazendo propaganda na porta dos seus estabelecimentos, mas colocando o som a cima do permitido, o que configura crime ambiental. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Santarém (CDL) apresentou, em janeiro deste ano, levantamento que detectou 33 pontos críticos quanto à poluição sonora.
A partir desta terça-feira (05) até a sexta-feir(09), equipes de educação ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) realizarão atividades no centro comercial, quando técnicos irão de loja em loja fazer a distribuição de material informativo e orientações corpo a corpo quanto aos prejuízos provocados por som à cima do permitido.
Na manhã de segunda-feira (05), a Semma reuniu com comerciantes do centro comercial, no auditório do Centro Municipal de Educação e Informação Ambiental (Ciam), para tratar sobre a situação.
A secretária de meio ambiente, Vânia Portela, destacou que inicialmente está orientando os empreendedores para a adequação ao serviço. “Inicialmente estamos trabalhando de forma preventiva, pontuado as consequências do punitivo. A Semma não tem a intenção de punir com multa os empreendedores, mas orientar e educar para os cuidados com o meio ambiente”.
Poluição sonora é crime ambiental. O criminoso está sujeito à pena de multa que varia entre R$ 1 Mil e 225 Reais a R$ 490 Mil Reais, bem como a apreensão do equipamento.
Informações: Agência Santarém